Setembro trouxe uma boa notícia para os consumidores com a melhora no abastecimento dos supermercados, mas quem foi procurar por cerveja encontrou um cenário diferente: prateleiras mais vazias e preços mais altos.
A cerveja se destacou negativamente e foi o item mais difícil de ser encontrado no mês. Segundo um levantamento da Neogrid, enquanto a disponibilidade de produtos como arroz e feijão aumentou, a oferta da bebida diminuiu, frustrando os planos de quem esperava encher o carrinho.
O bolso do consumidor também sentiu o impacto. O estudo apontou um aumento geral nos preços, com a cerveja artesanal subindo de R$ 19,93 para R$ 21,63, a escura para R$ 15,84, a clara para R$ 14,68 e até a versão sem álcool, que foi para R$ 16,29.
A explicação para essa situação combina alguns fatores importantes, como a crise do metanol e, principalmente, uma queda de aproximadamente 11% na produção de bebidas alcoólicas em agosto, conforme dados do IBGE. Menos produto sendo fabricado resulta em menos produto na gôndola.
Em resumo, a combinação de uma produção reduzida com uma demanda que continua presente está pressionando o mercado cervejeiro. O resultado é um cenário de preços elevados e menor disponibilidade, que deve ser acompanhado de perto pelos amantes da bebida.
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