Se você já se perguntou por que o preço da sua Heineken varia tanto de um lugar para o outro, a resposta está em uma combinação de fatores globais e locais. Em 2025, os valores da famosa lager holandesa mostram diferenças significativas entre países, refletindo desde os custos de produção até as políticas de impostos de cada região.
No Brasil, o preço médio da garrafa de 330 ml nos supermercados chegou a R$ 6, após um reajuste de 6%. Esse valor é influenciado pela carga tributária, com o ICMS variando de 18% a 25%. Já nos bares, como é comum, o valor pode dobrar, alcançando os R$ 12, um padrão que se repete na América Latina.
Na Europa, o preço da mesma cerveja gira em torno de €1,50, enquanto nos Estados Unidos fica na casa dos US$ 2. Mercados asiáticos, como Índia e Vietnã, apresentam valores mais acessíveis, em média US$ 1,80, um cenário favorecido pela produção regional e por impostos mais baixos, impulsionando o volume de vendas.
Diversos elementos impactam o preço final que chega ao consumidor. Os custos com insumos como o malte, que subiu 7% por questões climáticas, e o lúpulo representam cerca de 40% do total. Fatores como logística, que pode chegar a 15% do custo em mercados emergentes, e o método de produção também entram na conta.
Entender o preço de uma Heineken é quase uma pequena aula de economia. O valor final é um reflexo direto das condições agrícolas, das decisões de logística e das políticas fiscais de cada país, com a cervejaria equilibrando esses fatores para manter sua posição no segmento premium ao redor do mundo.
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