Você já ouviu falar em um santo padroeiro dos cervejeiros? A história de Santo Arnoldo de Soissons mostra como a bebida, além de popular, foi fundamental para salvar vidas durante a Idade Média, unindo fé e produção cervejeira de uma forma surpreendente.
A jornada nos leva ao século XI, em uma abadia na região de Flandres, hoje parte da Bélgica. Durante um surto de peste que dizimava a população, Arnoldo, que era monge, observou que as pessoas que consumiam a cerveja do mosteiro não adoeciam, ao contrário daquelas que bebiam a água contaminada dos poços locais.
A grande sacada de Arnoldo foi compreender que o processo de fervura da água para a produção da cerveja eliminava os germes causadores de doenças. Com essa percepção, ele passou a incentivar ativamente todos a trocarem a água pela cerveja, uma atitude que livrou inúmeras pessoas da epidemia.
Por conta deste feito notável, Arnoldo de Soissons foi posteriormente canonizado e se tornou o padroeiro dos cervejeiros e dos colhedores de lúpulo. Sua imagem é frequentemente associada a uma pá de brassagem, simbolizando sua conexão eterna com a arte de fazer cerveja e seu papel protetor.
Mais do que uma curiosidade histórica, a trajetória de Santo Arnoldo destaca a importância cultural da cerveja ao longo dos séculos. A bebida, que hoje é sinônimo de lazer, já foi um item essencial para a saúde pública e um verdadeiro salva-vidas em tempos onde a água potável era um luxo.
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