A quadrilha que transformava cervejas baratas em rótulos premium na região de Limeira (SP) teve seu veredito. A Justiça condenou oito pessoas envolvidas no esquema de adulteração, que operava em um galpão clandestino, pondo um fim a uma operação fraudulenta que enganava consumidores e comerciantes locais.
O “negócio” do grupo era simples, mas danoso. Eles compravam cervejas de marcas populares em grande volume e, no galpão, trocavam os rótulos e tampinhas por versões falsificadas de marcas mais caras e desejadas pelo público. O produto final, com aparência de original, era então distribuído para estabelecimentos comerciais desavisados na região.
A casa caiu para os falsificadores após a Polícia Civil receber uma denúncia anônima e iniciar a “Operação Colarinho Falso”. Depois de meses de investigação, os policiais estouraram o local e encontraram uma linha de produção completa para a fraude, com milhares de garrafas, rótulos e equipamentos para a troca.
No tribunal, os réus foram considerados culpados por crimes como associação criminosa, fraude contra as relações de consumo e concorrência desleal. As penas aplicadas variaram de 4 a 8 anos de prisão, além de multas. A sentença destacou o prejuízo causado tanto aos consumidores quanto às cervejarias legítimas.
A condenação serve como um alerta para o mercado e para os consumidores sobre a existência de fraudes desse tipo. O caso reforça a importância de verificar a procedência dos produtos e desconfiar de ofertas com preços muito abaixo do praticado, garantindo que o brinde seja sempre com uma cerveja autêntica.
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