Que tal conhecer a alma da cerveja? A notícia nos leva para um tour pela maltaria da Ambev em Passo Fundo (RS), onde a cevada é transformada em malte. Através de uma conversa com a gerente fabril Marina Pezzini, descobrimos os detalhes desse processo fundamental para a bebida que tanto gostamos.
O processo para criar o malte é uma mistura de ciência e controle. Tudo começa com a maceração, onde o grão de cevada absorve água para começar a germinar. Depois, por alguns dias, a umidade e a temperatura são cuidadosamente monitoradas. Para finalizar, o grão é seco, interrompendo a germinação e definindo as características de cor, aroma e sabor que o malte dará à cerveja.
A qualidade vem de muito antes da fábrica. A unidade conta com uma equipe própria de pesquisa agrícola focada no melhoramento genético da cevada no Brasil. Esse trabalho, que pode levar mais de dez anos, desenvolve as variedades de grãos que serão cultivadas, garantindo a matéria-prima ideal para a produção.
O malte produzido na unidade gaúcha, principalmente o do tipo Pilsen, é o ingrediente base para cervejas conhecidas do grande público, como Skol, Brahma e Original. Além de abastecer cervejarias em diferentes estados brasileiros, a produção também atende parte do mercado na Argentina e no Uruguai.
A visita à maltaria revela que por trás de um copo de cerveja existe um processo complexo que vai do campo à indústria. A jornada da cevada até se tornar malte é um elo essencial na cadeia produtiva, combinando pesquisa agrícola, tecnologia e um controle de qualidade rigoroso para garantir o resultado final.
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