O cenário da cerveja artesanal em Goiás está em plena efervescência, com cervejeiros locais apostando em ingredientes inusitados do Cerrado, como mutamba e castanha de baru, para criar rótulos com identidade própria e sabores únicos. A ideia é ir além da fórmula básica e traduzir o orgulho da terra em cada gole.
Um dos destaques dessa movimentação é a Cervejaria Colombina, fundada por Patricia Mercês. Com a inovação como pilar, a marca explora a diversidade do bioma local em suas receitas. A linha “Coralina”, por exemplo, utiliza frutas e especiarias como figo e baunilha do cerrado, e uma de suas criações, uma Lager com infusão de café, já foi premiada como a melhor do Brasil.
Em Pirenópolis, a Cervejaria Casarão também se destaca pela criatividade. Com mais de 12 tipos de cervejas, a marca oferece desde uma Weiss com notas de banana e cravo até uma ousada German Pils de cor verde, com clorofila. Essa diversidade mostra que o público goiano está cada vez mais aberto a experimentar e valorizar os produtos locais.
Esse crescimento é fortalecido pela Associação dos Cervejeiros Artesanais de Goiás (ACervA Goiana), que reúne cerca de 100 associados. A entidade funciona como um ponto de encontro para troca de conhecimento e experiências, incentivando que muitos cervejeiros caseiros transformem o hobby em negócio, enriquecendo ainda mais o mercado.
A união entre criatividade, ingredientes regionais e uma comunidade cervejeira engajada mostra que o mercado de cervejas artesanais em Goiás não para de crescer. O público, antes mais fiel aos estilos tradicionais, agora busca e celebra os sabores autênticos que nascem no coração do Brasil.
Este texto é apenas um resumo, leia o conteúdo original em: Jornal Opção
