Uma nova lei, parte da reforma tributária, deve trazer mudanças significativas para o bolso do consumidor de cerveja no Brasil. A partir de 2026, a bebida deve ficar mais cara por conta de uma nova modalidade de imposto que incidirá sobre o produto.
A principal alteração é a introdução do Imposto Seletivo, que ficou conhecido como ‘imposto do pecado’. Ele será aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde, como bebidas alcoólicas e açucaradas, substituindo o atual IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para esses itens.
O objetivo do novo imposto é desestimular o consumo de certos produtos. Embora a alíquota exata ainda precise ser definida por uma lei complementar, a expectativa geral do setor cervejeiro é de um aumento na carga tributária, que será repassado ao consumidor final.
Associações que representam as cervejarias no país já manifestaram preocupação com a medida. O receio é que um aumento expressivo nos preços possa impactar negativamente o consumo, a geração de empregos e a competitividade, afetando especialmente as cervejarias de menor porte.
Com a nova regra programada para entrar em vigor em 2026, o mercado e os consumidores já se preparam para um cenário de preços mais altos. A dimensão do reajuste, no entanto, só será conhecida após a definição das alíquotas do Imposto Seletivo.
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